"Nada mais difícil de coordenar na sua complexíssima variedade do que essa livre eflorescência das tradições vulgares e eruditas que deram força à expansão da religião prosélica e contra as quais a Igreja, depois de constituída, teve de reagir desprezando-as como apócrifas, e retirando-lhes a sua autoridade canónica. Essas tradições provieram de um fundo comum de elementos subjetivos, dos quais uns ficaram nos contos populares, outros desenvolveram-se em epopeias anónimas, muitos dramatizaram-se nos costumes sociais e não poucos renovaram-se na forma de mitos religiosos ou se tornaram temas de complicadas teologias."