Século I da nossa era. Um jovem desce do seu povoado e vai trabalhar para uma vila perto de Brácara Augusta, a cidade que os Romanos construíam num outeiro. Na vila, o senhor lia Cícero nos intervalos da sesta, a senhora passava horas ao espelho a disfarçar as rugas com unguentos fenícios, o filho ia para os lados do Catavo encontrar-se com a amada – uma nutrida indígena que conhecia as artes de encantar bois –, e a filha dava passeios com o jovem brácaro pelos limites da vila, os cães atrás a cheirar toca de coelho. Poderia um Brácaro aprender latim, namorar a filha de um Romano e servir nas legiões do imperador sem esquecer a sua origem? História de amor, história de desespero pontuada de condescendentes sorrisos às coisas que o céu cobre sob o impassível olhar dos deuses.
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- Índice
- Prefácio
- Parte I
- Livro I
- Livro II
- Livro III
- Livro IV
- Livro V
- Livro VI
- Livro VII
- Livro VIII
- Livro IX
- Livro X
- Livro XI
- Livro XII
- Livro XIII
- Parte II
- Livro XIV
- Livro XV
- Livro XVI
- Livro XVII
- Livro XVIII
- Livro XIX
- Livro XX
- Livro XXI
- Livro XXII
- Livro XXIII
- Livro XXIV
- Livro XXV
- Livro XXVII
- Epílogo
- Pequeno dicionário