«Ao lado do cemitério, descia um caminho de terra em direcção ao rio. O Rocha encaminhou-se para aí e a Sandra acompanhou-o. Ele não levou muito a sério ela ter-lhe metido a mão no braço e o percurso foi ocupado com pequenos ditos inócuos. Em cinco minutos chegaram à margem e sentaram-se num tufo de erva que crescia entre os carvalhos e a água. Foi então que ele lhe pegou na mão, a puxou para si e a beijou. O beijo não foi grande coisa. A rapariga, ou não sabia beijar, ou nunca tinha beijado nenhum rapaz. Apertava os lábios com força num chilreio pouco natural. O Rocha largou-a e pôs-se a olhar o rio com o sol a dar-lhe de oriente em tons de prata.»
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