As Poesias de Júlio Dinis imprimiram se pela primeira vez em volume no ano de 1874, quando já descansava, havia três anos, sob a lousa do sepulcro, o cérebro que as inspirara. Não se pôde dizer em absoluto que saíssem póstumas, porque algumas delas já tinham sido publicadas, ou na Grinalda ou intercaladas nos seus romances. A coleção formou se, pois, não só com estes elementos, já conhecidos e justamente apreciados do público, mas com outros que existiam inéditos nos manuscritos do autor.