"Tinha dezoito anos quando fiz esta tragédia; foi nos meus últimos tempos de Coimbra, tempos de memória saudosa porque eram todos de inocência e de esperança. Não sei se é por isso que ainda tenho amor a tão imperfeito ensaio, e me não atrevo a queimá-lo, como fiz a tantos versos e a tantas prosas da minha criancice. Mas parece-me que não, e que só o conservo pela sincera vontade de mostrar como comecei a engatinhar na carreira dramática com as andadeiras clássicas e aristotélicas que a ninguém se tiravam ainda então em Portugal."