Santo homem era este nigromante dos Amores do Diabo, quando, entre o carrasco e o confessor, escrevia aos seus: «Não me chorem, nem me esqueçam; e então de Deus não se esqueçam nunca». Não pode ser mau o livro imaginado no espírito que até aos oitenta anos se alimentou do coração de onde aquelas palavras saíram como o perfume de um cristal partido, em que estivessem as essências divinas do bom esposo, do bom pai e extremoso amigo do seu rei – e rei com tão doce alma como a do degolado Luís XVI!