Este livro é o resultado de uma pesquisa sobre a pronominalização de nominais, particularmente, sobre o percurso histórico da gramaticalização da forma 'a gente' em português.
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- Sumário
- índice de quadros, tabelas, gráficos e figuras
- Abreviaturas e convenções
- 1. Introduçãio
- 2. Revisão histórico-descritiva
- 3. Perspectivas teórico-metodológicas
- 3.1 Pressupostos funcionalistas: o processo de gramaticalização
- 3.2 Perspectiva estruturalista: panorama geral da distinção entre nomes e pronomes
- 3.2.1 Nomes x pronomes: o posicionamento no sintagma nominal
- 3.3. Pressupostos formalistas: uma tentativa de formalização dos traços intrínsecos
- 3.3.1. Da necessidade dos traços semánticos na configuração das classes
- 3.3.2. Os traços de gênero nos nomes substantivos e nos pronomes pessoais
- 3.3.3. A especificação de pessoa
- 3.3.4. O traço de número
- 3.4. Pressupostos variacionistas: uma teoria da mudança lingϋística
- 3.4.1. Mudança em progresso em tempo real e em tempo aparente
- 3.4.2.Modelos interpretativos da mudança em progresso: o comportamento do indivíduo e o comportamento da comunidade
- 3.5. Os corpora
- 4. Análise em tempo real de longa duração
- 4.1. A indeterminação no português arcaico
- 4.2 Análise dos traços de gênero, número e pessoa em dados quantitativos: a cronologia de a gente
- 4.2.1. Variáveis independentes: o gênero, o número e a pessoa
- 4.3. Resultados do percurso histórico de gente → a gente
- 4.3.1. A perda da subespecificação do traço de número: a descaracterização de gente como substantivo
- 4.3.2. A mudança na especificação formal e semântica de gênero
- 4.3.3. Manutenção da pessoa formal e mudança da pessoa semântica na pronominalização de a gente
- 4.4. Descrição dos traços de gênera, número e pessoa: correlação com nós e a gente
- 4.4.1. Análise dos traços nos dados de fala
- 4.5. Análise geral do percurso histórico de gente → a gente: tempo real de longa duração
- 4.5.1. Fatores lingϋísticos
- 4.5.1.1. Posição no sintagma nominal
- 4.5.1.2. Posição de determinantes/qualificadores dentro do sintagma nominal em relação ao substantivo gente e/ou à forma pronominal cristalizada a gente
- 4.5.1.3. Tipos de C-modificação
- 4.5.1.4. Graus de referenciabilidade
- 4.5.1.5. Tempo verbal
- 4.5.1.6. Dêixis/anáfora/catáfora
- 4.5.2. Fatores extralingϋísticos: a gente no tempo e no espaço
- 4.5.2.1. O tempo: marcação cronológica do processo de gramaticalização
- 4.5.2.1.1. Os séculos XVII - XVIII: a fase embrionária do processo de gramaticalização
- 4.5.2.1.2. O século XIX: fase de transição
- 4.5.2.1.3. O século XX: a consolidação do processo de gramaticalização
- 4.5.2.2. O espaço: diferençao intercontinentais
- 4.5.2.2.1. A vertente moçambicana: a forma pronominal a gente jáinserida no sistema
- 4.5.2.2.2. Vertente portuguesa: gramaticalização mais lenta
- 4.5.2.2.3. A vertente brasileira: gramaticalização mais acelerada
- 5. Análise linguística e social de nós e a gente: tempo real de curta duração
- 5.1. Fatores lingϋísticos e extralingϋísticos
- 5.1.1. Paralelismo com P4
- 5.1.2. Tipologia semântica do sujeito
- 5.1.3. Saliência fônica
- 5.1.4 Tempo verbal
- 5.1.5. Sexo e faixa etária
- 5.2. O estudo em tempo aparente
- 5.3. Tempo real: estudo de tendências
- 5.4. Tempo real: estudo de painel
- 6. Considerações finais
- 7. Referêcias bibliográficas