O presente estudo debruça-se sobre a Lei da Separação do Estado das Igrejas, enquanto expressão do projecto de modernização política e cultural, entendida como subtracção da influência da Igreja Católica e legitimação não confessional do poder não só político mas também social que o republicanismo português procurou edificar. O processo acarretou o confronto com a instituição religiosa hegemónica no país, embate institucional que se apresenta como reflexo do conflito de mundividências e de programas que procuravam modelar o espaço público e os quadros mentais.
 
                                                    
                                                        - Cover
- Title page
- Apresentação
- Agradecimentos 
- Introdução
- Capítulo 1. Legislação republicana sobre matéria religiosa  e separação- A noção jurídica de separação
- A Lei da Separação
- O culto e a sua fiscalização
- “As corporações e entidades encarregadas do culto”
- O clero
- A lógica da substituição
- A Constituição de 1911 e a Separação
 
- Capítulo 2. Da intangibilidade da lei aos modelos alternativos - A discussão em torno da acção legislativa do Governo Provisório- O ensino
- Implicações externas da Lei da Separação
- As pensões
- Outros republicanismos: os modelos de Eduardo de Abreu e Basílio Teles
- De 1912 a 1914: a discussão possível
 
 
- Capítulo 3. Rumo à separação sem decreto - O armistício da “guerra religiosa”: “decreto Moura Pinto”
- Um novo quadro de confronto
 
- Conclusão
- Bibliografia 
- Anexos- Anexo I – Lei da separação do Estado das Igrejas 
- Anexo II – projecto de Lei de Separação e diplomas complementares apresentados à Assembleia Nacional Constituinte por Eduardo de Abreu 
- Anexo III – “Bases […] para as relações futuras [do estado português]  com as igrejas, particularmente com a de Roma”
- Anexo IV – Decreto Nº 3.856 [“Moura Pinto”] 
- Anexo V – Discurso de Casimiro Rodrigues de Sá 
 
- Índice- Índice onomástico 
- Índice geral 
 
- Resumo
- Abstract