Agora que este livro está impresso, e em vésperas de correr o mundo largo, começa a pesar fortemente sobre mim a desconfiança de que, para ele ser aceitável, muito lhe falta como estilo e como história. Enquanto à história, realmente, não pretendi nem tentei meter nestas páginas tudo o que fizemos e tudo o que vimos na nossa viagem à terra dos Cacuanas. Há, todavia, nesse estranho povo, coisas que mereciam exame detalhado e lento: a sua fauna, a sua flora, os seus costumes, o seu dialeto (tão aparentado com a língua dos Zulus), o magnífico sistema da sua organização militar, a sua arte subtil em trabalhar os metais... Que interessante estudo se faria, além disso, com as lendas que ouvi e colecionei acerca das armaduras de malha que nos salvaram na batalha de Lu! Que curiosa, também, a tradição que entre eles se tem perpetuado sobre os «Silenciosos», os dois colossos que jazem à entrada das cavernas de Salomão! No entanto pareceu-me (e assim pensaram o barão Curtis e o capitão John) que seria mais eficaz contar a história a direito, e secamente, deixando todas estas particularidades sobre a região e sobre os homens para serem tratadas mais tarde, num tomo especial, com minudência e largueza.
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- Índice
- Introdução
- I
- II
- III
- IV
- V
- VI
- VII
- VIII
- IX
- X
- XI
- XII
- XIII
- XIV
- XV
- XVI
- XVII