"Desde que o nervoso poeta iconoclasta Guerra Junqueiro atirou às ventanias tempestuosas da opinião pública vinte e oito sátiras com o rótulo de Velhice do Padre Eterno, as tais ventanias, irrompendo dos odres, começaram a rugir que o poeta é... ateu! Que o dissesse a clerezia, não havia que estranhar à sua boa fé nem à sua inteligência; mas que o digam, com gestos escandalizados, uns leigos – leigos em duplicado – críticos inéditos, mas mexeriqueiros esclarecidos de leituras teutónicas, isso é que me impele a defender, sem procuração, o poeta da calúnia de ateísta." (Camilo)
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- Índice
- A velhice do padre eterno
- Prefácio à segunda edição
- Nota
- Aos simples
- A vinha do senhor
- A caridade e a justiça
- Parasitas
- O papão
- Resposta ao «silabus»
- O Batismo
- Eurico
- A árvore do mal
- A semana santa
- A barca de S. pedro
- Calembour
- Ladainha
- Como se faz um monstro
- A água de lourdes
- O dinheiro de S. pedro
- Antonelli
- Ao núncio mazela
- Ladainha moderna
- O melro
- A bênção da locomotiva
- A hidra
- A vala comum
- Post-Scriptum
- A sesta do snr. abade
- O génesis
- Fantasmas
- Circular
- Nota