«O agonismo, sendo uma escrita pós-moderna, está para além do pós-modernismo, no sentido de o ter ultrapassado. Num mundo onde todos os caminhos são conhecidos e portanto redundantes como o dialelo escolástico, a linguagem agonista abre um que apenas existe virtualmente, à maneira de um jogo informático em que o jogador vai, em sucessivas tentativas, abatendo monstros e abrindo caminho pelo desconhecido. Este desconhecido revela uma realidade em três dimensões que é, no entanto, outra realidade, mais irregular, onde todos os ângulos se esbatem em curvas de texturas rugosas.»