"Aqui deponho em suas mãos e debaixo dos seus lábios o livro de seu irmão. A minha «obra» terminou no dia em que ele saiu da nossa doce amizade para a nossa terrível amargura: morri, meu querido Jorge – deixe-me chamar assim ao irmão do meu querido Cesário; – morri para as alegrias do trabalho, para as esperanças nos enganos doces! O desmoronamento fez-se, a um tempo, no espírito e no coração! Dos restos do passado deixe-me oferecer-lhe a dedicação extremada; peça-me o sacrifício; e, quando no decorrer da vida, se lembrar de nós, tenha este pensamento consolador: – A grande alma de meu irmão soube impor-se a um coração endurecido; e tenha estoutro pensamento: – Mas não estava de todo endurecido o coração que soube amá-la." (S.P.)
- Cover
- Title page
- Copyright page
- Índice
- A Jorge Verde
- I
- Deslumbramentos
- Setentrional
- Meridional
- Ironias do desgosto
- Humilhações
- Responso
- II
- Contrariedades
- A débil
- Num bairro moderno
- Cristalizações
- Noites gélidas
- Sardenta
- Flores velhas
- Noite fechada
- Manhãs brumosas
- Frígida
- De verão
- O sentimento de um ocidental
- De tarde
- Em petiz
- Nós
- Provincianas
- Posfácio da 1.ª edição
- Poesias dispersas
- Impossível
- Lágrimas
- Proh pudor
- Manias!
- A forca
- Eu e ela
- Lúbrica
- Heroísmos
- Cinismos
- Arrojos
- Esplêndida
- Cadências tristes
- Vaidosa