A lusitana Ósmia, com quem a natureza largamente repartira dos bens da alma e do corpo, foi pretendida por esposa de alguns Lusitanos da primeira nobreza. Aconteceu-lhe neste caso o que é ordinário, ser sacrificada ao interesse, e entregue ao mais rico. Algum tempo depois de casada, um mancebo romano a fez prisioneira de guerra juntamente com seu marido ferido o Romano de sua rara formosura, se namorou dela perdidamente; mas a presença nobre e grande gravidade de Ósmia, a sua modéstia e sobretudo o temor de lhe causar desprazer, o continham no silêncio. Porém, crescendo cada vez mais a paixão e condescendendo unicamente com ela, fala enfim e descobre o seu amor.