Neste trabalho, a autora trata a problemática do desdobramento do autor em outro(s), começando em Garrett, passando por Eça de Queirós e Fernando Pessoa e terminando com Miguel Torga. É um processo diferente em todos eles, mas que tem em comum a criação de um outro. Existe, por conseguinte, subjacente a todos eles, um fenómeno de alteridade do eu que permite levantar questões em torno da heteronímia e proporcionou a criação dos neologismos alterónimo, alteronímia e alteronímico.