"A transformação das literaturas modernas, ou o romantismo, encetou no mundo intelectual o que a Revolução Francesa iniciara na ordem política; estes dois factos resumem-se na dupla expressão do génio e da vontade nacional, pelo individualismo da inspiração e pela universalidade do sufrágio. Existe uma relação histórica entre esses dois factos. O fenómeno social da Revolução Francesa foi precedido por um extraordinário sentimentalismo e paixão pela natureza, que principiou pela literatura até penetrar nos costumes; um tal exagero, proveniente de uma nova atividade moral, provocou como consequência a condenação do falso idílio, e uma mais vasta comunicação com o sentimento humano."