"Quando um dia a geração moderna procurou relacionar Portugal com o movimento estrangeiro, dando-lhe a conhecer as questões fundamentais do nosso século na ciência, na política, na literatura e na história, e se organizaram as Conferências Democráticas, um ministro constitucional violou o exercício da liberdade do pensamento, mandando por uma portaria fundada sobre uma consulta do procurador-geral da Coroa, e por intimação policial, proibir essas Conferências. Aqueles que pensavam que a circulação das ideias é o estímulo vital de todo o progresso em uma sociedade, e que explicavam a decadência e o atraso da sua pátria como consequência da apatia mental, protestaram mas não foram ouvidos."