Escreve-se esta crónica enquanto as imagens dos algozes e vítimas me cruzam por diante da fantasia, como bando de aves agoureiras, que espirram de pardieiro esboroado, se as acossa o archote dum fantasma. Tenebroso e medonho! É uma dança macabra! Um tripúdio infernal! Coisa só semelhante a uma novela pavorosa das que aterram um editor, e se perpetuam nas estantes, como espectros imóveis. Há aí almas de pedra, corações de zinco, olhos de vidro, peitos de asfalto? Que venham para cá.