A urdidura deste romance, que afoitamente denominamos histórico, deu-no-la um manuscrito que pertenceu à livraria do secretário de estado Fernando Luís Pereira de Sousa Barradas. O coletor destes apontamentos, que a história impressa, respeitando as conveniências, omitiu, foi contemporâneo dos sucessos que arquivou, pois escrevia em 1648. De lavra nossa, neste romance, há apenas os episódios que me saíram ajustados e congruentes com os traços essenciais da narrativa.