Para compreendermos a origem e o estabelecimento de um povo, as ações que lhe deram estabilidade e consistência, os progressos que o conduziram à prosperidade e à glória, e os erros ou calamidades que levaram à decadência, temos de olhar em perspetiva para a sua História e para os seus protagonistas. Neste livro, além de uma coleção de momentos gloriosos, e de ações famosas obradas pelos Portugueses na pátria e além-mar, apresenta-se a contextualização cronológica dos factos, facilitando assim a compreensão e o conhecimento da História nacional.
A HONRA E A CORAGEM DE UM POVO ÚNICO
Quem rejeitará contemplar a lealdade da palavra prometida e o sacrifício heroico com que souberam guardá-la um Egas Moniz, um Martim de Freitas, um Nuno Gonçalves de Faria? Quem negará o tributo à coragem e ao amor que dedicaram ao seu povo um D. Afonso Henriques, um D. João da Boa Memória, uma D. Maria I? Quem não sentirá orgulho num Infante D. Henrique, num D. Nuno Álvares Pereira, num D. João de Castro? Quem não reconhecerá a valentia de um destemido Vasco da Gama, de um Marquês de Pombal, e mesmo de um D. Sebastião, apesar da desventura do seu esforço e valentia?
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- FICHA TÉCNICA
- Prefácio
- Capítulo Um
- Desposórios do conde D. Henrique com a infanta de Castela e Leão, D. Teresa, recebendo em dote os Estados de Portugal
- Capítulo Dois
- Jornada de Egas Moniz a Toledo
- Capítulo Três
- D. Afonso Henriques aclamado pelo seu exército, em Ourique, rei de Portugal
- Capítulo Quatro
- Capítulo Cinco
- Tomada de Lisboa; morte de Martim Moniz
- Capítulo Seis
- Martim de Freitas, alcaide-mor de Coimbra, depondo as chaves da praça sobre o cadáver de el-rei D. Sancho II na Catedral de Toledo
- Capítulo Sete
- Guerras civis entre el-rei D. Dinis e o seu filho, o infante D. Afonso: a rainha Santa Isabel no meio dos dois exércitos hostis no Lumiar desarma os contendores, e congraça o pai e o filho
- Capítulo Oito
- Batalha do Salado: Bravura de el-rei D. Afonso IV de Portugal
- Capítulo Nove
- Morte de D. Inês de Castro
- Capítulo Dez
- Apresentação do corpo inanimado de D. Inês de Castro, reconhecida rainha de Portugal
- Capítulo Onze
- Nuno Gonçalves salva o Castelo de Faria de cair em poder dos inimigos, sacrificando a vida diante de seus muros
- Capítulo Doze
- Cortes de Coimbra, em que a espada de Nuno Álvares Pereira, e a jurisprudência de João das Regras fazem devolver a Coroa ao Mestre de Avis
- Capítulo Treze
- Capítulo Catorze
- O Infante D. Henrique, no seu observatório de Sagres, entrega aos seus navegantes e descobridores da costa ocidental de África as instruções e cartas das suas rotas
- Capítulo Quinze
- Tomada de Arzila em África por el-rei D. Afonso V
- Capítulo Dezasseis
- O príncipe de Portugal, depois rei D. João II, corta as intrigas e delongas dos embaixadores de Castela na execução dos tratados entre Espanha e Portugal
- Capítulo Dezassete
- Despedida e embarque de Vasco da Gama na frota que foi descobrir o Oriente
- Capítulo Dezoito
- Chegada de Vasco da Gama ao Indostão, desembarca em Calecute, e é recebido na corte do samorim
- Capítulo Dezanove
- Pedro Álvares Cabral, comandante duma armada que fazia caminho para a Índia, no ano de 1500, e que, assaltada por uma forte tormenta, desgarrou muito ao mar largo, descobre o Brasil, onde plantou o padrão das armas portuguesas
- Capítulo Vinte
- Entrada de Tristão da Cunha em Roma, embaixador ao Papa Leão X, apresentado a este as primícias do Oriente da parte de el-rei D. Manuel I
- Capítulo Vinte e Um
- Afonso de Albuquerque, depois de haver tomado à força de armas a cidade de Malaca, recebe cumprimentos dos potentados do Oriente, enviados por meio dos seus embaixadores
- Capítulo Vinte e Dois
- D. João de Castro, vencedor em Diu, entra triunfante na cidade de Goa à maneira dos Romanos
- Capítulo Vinte e Três
- Diogo Álvares Correia (chamado o Caramurú, isto é, Homem do Fogo), o qual vivia entre os Tupinambas, selvagens antropófagos do Brasil, recebe na Baía o capitão donatário dela, Francisco Pereira Coutinho
- Capítulo Vinte e Quatro
- Tabiriçá, chefe dos Índios Tupinambas, convertido e batizado pelos jesuítas de S. Paulo, salva esta cidade de ser arrasada pelos Tamoios, e outros selvagens
- Capítulo Vinte e Cinco
- El-rei D. Sebastião na infeliz batalha de Alcácer-Quibir, em África, despreza a vida para não cair no cativeiro de mouros, acompanhando os seus numa generosa morte
- Capítulo Vinte e Seis
- Matias de Albuquerque, governador, capitão-general de Pernambuco, toma no rio Capiberide uma flotilha dos Holandeses somente com os seus soldados de terra
- Capítulo Vinte e Sete
- O Padre António Vieira, pregando na Igreja de Santo António da Baía, celebra o triunfo das armas portuguesas, alcançado na defesa da mesma cidade atacada pelos Holandeses do comando do conde de Nassau, em abril e maio de 1638
- Capítulo Vinte e Oito
- João Fernandes Vieira, o restaurador de Pernambuco, recusa as somas de ouro com que os Holandeses pretenderam comprar a sua honra
- Capítulo Vinte e Nove
- Batalha das Tabocas ganha por João Fernandes Vieira, D. António Filipe (o Camarão), com o seu terço de índios e duzentos Tapuias auxiliares derrotam os Holandeses na batalha do Tabocal, junto a Paraíba
- Capítulo Trinta
- Batalha dos Guararapes: Afonso Rodrigues, sargento do terço de João Fernandes Vieira, toma o estandarte general dos Holandeses, e a vitória declara-se dos Portugueses
- Capítulo Trinta e Um
- Os Quarenta Conjurados de Lisboa, no ano de 1640, enviam deputados ao duque de Bragança, D. João, a Vila Viçosa, convidando-o a aceitar a Coroa: hesita este à face do enorme risco da empresa, mas a duquesa D. Luísa de Gusmão convence-o com intrepidez varonil
- Capítulo Trinta e Dois
- O príncipe D. Pedro, como regedor e regente do reino, no impedimento de seu irmão, el-rei D. Afonso VI, aceita e assina a paz com Castela, em 10 de fevereiro de 1668, a qual pôs termo à Guerra da Sucessão de Portugal que durava havia 28 anos
- Capítulo Trinta e Três
- O Marquês de Pombal reformando a Universidade de Coimbra
- Capítulo Trinta e Quatro
- A rainha D. Maria I, assiste à primeira sessão e inauguração da Academia Real das Ciências de Lisboa, criação sua
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