"Gil Vaz não nasceu como nascem os meninos vulgares: nasceu já adulto, já comendador, lá (salvo seja) literato. O seu registo de batismo, lavrado na Parvónia aos 15 de maio de 1875, tem ao alto estas palavras muito a caráter: Lanterna Mágica. Ao contrário também dos meninos vulgares, teve em vez de pai e mãe (a legitimidade é outra conversa) dois pais: Guilherme Avelino de Azevedo Chaves, natural de Santarém, e Abílio Manuel Guerra Junqueiro, de Freixo de Espada à Cinta. O fenómeno, que não o será tanto, se outra coisa não prova, ao menos demonstra mais uma vez que a Parvónia é terra cujos filhos nem sempre o são de filhos da Parvónia e às vezes nem da mãe..."
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- Índice
- Guerra junqueiro e guilherme de azevedo
- Ao ator
- Prefácio em três andamentos
- Aditamento
- Prefácio da segunda edição
- Viagem à roda da parvónia
- Notas