Não poder dizer, escrever o que sinto, para não magoar os outros. Para não me magoar. Como podem as palavras escritas ter mais arestas do que as pensadas? Posso recostar-me no sofá e pensar o que muito bem entender, sobre o que quiser e sobre quem me der na gana. Mas não posso escrevê-lo. Nem sobre mim posso escrever o que quer que possa deixar transparecer o íntimo, a alma (que palavra mais parva, a alma).
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