Assim nas cartas de Vieira de Castro como nas que vão seguir, nem ousei substituir palavra do meu amigo, nem minha, de modo, sequer, a melhorar a forma. O que me pareceu desconveniente, risquei. Como testemunhas desta verdade, ofereço o editor e compositores destes livros, pois que lhes entreguei os manuscritos originais. Há, nas minhas cartas, um predicado muito insistente, senão enfadonho. É o repetido queixar-me das minhas enfermidades. Aos doentes não peço desculpa; – que esses bem sabem como nós somos, os valetudinários. Aos que têm saúde peço indulgência, em paga do benefício que Deus lhes dispensa. Diante de mim tenho vinte e duas cartas do meu amigo e trinta e seis minhas que vou queimar.