O Farmacêutico de Auschwitz relata a história pouco conhecida de Victor Capesius, um vendedor de produtos farmacêuticos que, em 1943, entrou para a SS e rapidamente se tornou o farmacêutico-chefe de Auschwitz, o maior campo da morte da Alemanha nazi. Baseando-se em arquivos secretos e documentos até agora confidenciais, Patricia Posner revela o reinado de terror de Capesius naquele campo, a sua fuga à justiça - em parte alimentada pelo ouro que ele tinha roubado das bocas de cadáveres - e também como um punhado de corajosos sobreviventes e um destemido promotor público, finalmente, o levaram a julgamento por assassínio vinte anos depois do fim da guerra.
O Farmacêutico de Auschwitz apresenta-nos um vislumbre fascinante do pacto do Diabo feito entre os nazis e o maior grupo empresarial da Alemanha, a I. G. Farben. Esta é uma história de homicídio e de ganância com as suas raízes no coração do Holocausto. É relatada por meio de figuras de proa nazis e industriais transformados em criminosos de guerra, agentes secretos e promotores zelosos, intrépidos sobreviventes dos campos de concentração e caçadores de nazis.
Num cenário que abarca a guerra lançada por Hitler para conquistar a Europa, a Solução Final e os esforços da Alemanha do pós-guerra para encarar o seu passado sombrio, Patricia Posner mostra-nos as terríveis profundezas às quais homens banais são capazes de submergir, quando desconhecem limites impostos pela consciência e pela mais vaga noção de moral.
- FICHA TÉCNICA
- DEDICATÓRIA
- INTRODUÇÃO
- PREFÁCIO DA AUTORA
- Capítulo Um
- Capítulo Dois
- Capítulo Três
- Capítulo Quatro
- Capítulo Cinco
- Capítulo Seis
- Capítulo Sete
- Capítulo Oito
- Capítulo Nove
- Capítulo Dez
- Capítulo Onze
- Capítulo Doze
- Capítulo Treze
- Capítulo Catorze
- «QUE CRIME É QUE EU COMETI?»
- Capítulo Quinze
- Capítulo Dezasseis
- Capítulo Dezassete
- Capítulo Dezoito
- Capítulo Dezanove
- «EU NÃO TINHA PODER PARA MUDAR A SITUAÇÃO»
- Capítulo Vinte
- «AUTORES MATERIAIS DO CRIME DE HOMICÍDIO»
- Capítulo Vinte e Um
- Capítulo Vinte e Dois
- «NÃO É DE TODO MOTIVO PARA RIR»
- Capítulo Vinte e Três
- Capítulo Vinte e Quatro
- «NÃO ERA MAIS DO QUE UM PESADELO»
- EPÍLOGO
- AGRADECIMENTOS
- BIBLIOGRAFIA
- NOTAS