A Arte de Organizar a Sua Vida, de Hideko Yamashita, encontra-se há vários anos na lista dos livros mais vendidos no Japão. Entretanto, tornou-se um fenómeno e está a conquistar as livrarias de todo o mundo.
O método Dan-sha-ri é pioneiro na arte de ordenar as nossas coisas e a nossa vida. Mais do que a arte de arrumarmos os nossos armários e gavetas, o Dan-sha-ri ensina-nos a observar cuidadosamente a nossa relação com aquilo a que nos apegamos e a libertarmos a mente dos apegos que não nos servem.
Dan-sha-ri é uma conjugação de três expressões japonesas que ilustram os momentos mais importantes da arte de organizar a vida:
1. Dan: «rejeitar», fechar a porta àquilo que não merece entrar na nossa vida.
2. Sha: «livrar-nos» do que já possuímos, mas de que não precisamos.
3. Ri: «eliminar» o desejo, desapegarmo-nos de todas as coisas de que não precisamos.
Afinal, o que é mais importante: a nossa vida ou as coisas? Precisamos de tudo o que possuímos? Se a resposta é não, por que razão é tão difícil desfazer-mo-nos do que acumulámos durante anos e que ainda guardamos?
Hideko Yamashita ensina-nos a desfazermo-nos de tudo o que dispensável na nossa vida: desde a roupa que transborda dos nossos armários até ao relacionamento que arrastamos por hábito, mas que não nos preenche. O Dan-sha-ri consiste em conhecermo-nos a nós mesmos através da organização. Dito de outra forma: ao ordenarmos as tralhas da casa, arrumamos também o coração.
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- FICHA TÉCNICA
- UM NOVO MÉTODO PARA A ORGANIZAÇÃO: DAN-SHA-RI •
- O MÉTODO DAN-SHA-RI ®
- Introdução
- CAPÍTULO 1
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- O Dan-sha-ri como método de organização sem organizar
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- Porquê um método como este?
- Ao escolhermos as coisas adequadas para nós mesmos, deixa de ser necessário organizar.
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- Principais diferenças em relação aos métodos clássicos de organizar e guardar
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- Escolher as coisas implica «tomar consciência»
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- Recuperar a energia e o espaço que tinha sido tomado pelas coisas
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- Redefinirmo-nos a nós mesmos começa pelas gavetas
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- Há, mas não há. Não há, mas há.
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- A relação com as coisas muda a relação com as pessoas
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- O processo de alteração da consciência através da prática
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- Polir o sensor da inteligência inerente
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- As coisas têm valor quando são usadas
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- CAPÍTULO 2
- POR QUE NÃO SOMOS CAPAZES DE ORGANIZAR?
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- A sociedade é uma enxurrada de coisas
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- A armadilha do barato e das percentagens
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- O portão de entrada do Dan e o portão de saída do Sha
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- Estará a truta a transformar-se num peixe-gato?
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- Três classificações das «pessoas que não sabem deitar nada fora»
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- Nunca está em casa nem quer estar! Um tipo de fuga da realidade
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- Uma quantidade incontável de coisas e recordações. Um tipo de apego ao passado
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- Concentrar-se na preocupação que perder as coisas produz. Uma forma de ansiedade em relação ao futuro
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- O diferente significado do agora para várias pessoas
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- Não consigo deitar nada fora = não quero deitar nada fora
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- Equiparar uma casa desorganizada à obstipação
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- O bloqueio e a decomposição da boa sorte que as tralhas e o pó põem em evidência
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- Separar as tralhas em três categorias
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- Examinar se determinada coisa e nós mantemos uma relação viva
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- É inevitável que o eixo do tempo se desloque do passado para o futuro
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- Não dar importância ao não-quotidiano
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- Recuperar a confiança em nós mesmos
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- Alterar a abordagem de subtrair (negativo) para adicionar (positivo)
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- A energia que surge da negação e da desatenção
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- O mecanismo psicológico que nos leva a sujar a casa
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- Repensar para que serve a casa
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- Aspirar a uma educação da casa através do Dan-sha-ri
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- Tomar consciência do ambiente da casa. Abandonar a não-consciência
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- O espaço da casa é para relaxarmos, para nos acolhermos a nós mesmos
- Se queremos mudar o ambiente da nossa casa, a primeira coisa que devemos fazer é analisá-lo, olhar para ele a partir de um ponto de vista distante.
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- Dan-sha-ri — Os ensinamentos de Florence Nightingale em relação ao ambiente da casa e à saúde
- CAPÍTULO 3
- COMEÇAR PELA ORGANIZAÇÃO DA NOSSA CABEÇA.
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- O segredo é o eixo do «eu» íntegro e o eixo temporal do agora
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- O truque do eixo do «eu». Perguntarmo-nos onde está o sujeito
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- Comparar as coisas com as relações pessoais para conhecermos o agora
- Um truque para selecionar coisas: gravar na nossa mente que se temos alguma coisa é porque a usamos e não porque a podemos vir a utilizar em alguma altura.
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- Compreender um conceito de limpeza que não faz distinções
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- Centrar a atenção na «vantagem do não deitar fora»
- Aquilo que não consegue deitar fora, não é, por acaso, algo que só usa uma vez em cada cinco ocasiões?
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- As coisas das outras pessoas parecem-nos apenas tralha. Como manter um bom relacionamento com a família e com aqueles com quem convivemos
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- Envolver os que nos rodeiam na espiral do Dan-sha-ri
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- Do excesso de informação ao conhecimento e à ação
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- O mundo da fisionomia e o mundo da consciência
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- A partir de agora começamos a saber e a agir. O importante é o treino
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- O verdadeiro significado de «desperdício»
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- Duas noções de «desperdício» que podem ser aplicadas até a uma redução nas obras públicas
- Espero que sejamos capazes de tomar consciência do significado do desperdício no sentido de amar as coisas e não no sentido da autoindulgência por não as deitarmos fora.
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- Viver é escolher. Fortalecer o poder de seleção
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- Não darmos demasiadas coisas a nós mesmos
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- Para aqueles que se sentem incapazes de deitar fora ou até mesmo de dar
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- Dan-sha-ri: o projeto de conservação de casas antigas da cidade de Komatsu. Casas ressuscitadas
- CAPÍTULO 4
- ASSIM COMEÇA A MOVER-SE O CORPO.
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- Formas de aumentar a motivação na altura de organizar
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- Formas de aumentar a motivação para aperfeiçoar um ponto específico
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- Como escolher o local em função do objetivo
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- O Dan-sha-ri é em primeiro lugar deitar fora e em segundo lugar deitar fora também
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- Enfrentar primeiro as coisas que apenas são lixo
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- A dificuldade de classificar o lixo
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- Classificação do lixo em traços gerais
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- Quando deitamos coisas fora dizemos: «Desculpe e obrigado»
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- Quando damos algo usado não devemos pensar nisso como um presente, mas sim no facto de ter sido aceite
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- Três regras de classificação para o momento de organizar
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- Justificação das três regras de classificação
- Ao repetirmos a classificação em três categorias sucessivas, da maior à menor, evitamos a confusão na altura de organizar.
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- Criar um espaço com margem mediante a regra da ocupação
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- Ao limitarmos a quantidade total, as nossas coisas favoritas ficarão mais seletas e o nosso escalão pessoal subirá automaticamente.
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- Regra de um toque de autonomia e liberdade
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- Regra da autonomia, liberdade e facilidade de manuseamento
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- Enfrentar as coisas quando estas acontecem
- Se apenas nos guiarmos pelo nosso instinto na nossa relação com as coisas, estas nunca deixarão deaumentar. a chave está na necessidade concretanum momento concreto.
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- Dan-sha-ri: comparação do Dan-sha-ri
- CAPÍTULO 5
- SENSAÇÃO DE FRESCURA, LIBERDADE E BOM HUMOR.
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- Regra do «arranque automático». Mecanismo de comando automático
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- Sobre o mecanismo do comando automático
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- O Dan-sha-ri e o arranque automático
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- As coisas fazem-nos melhorar
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- As coisas que permanecem são o nosso reflexo
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- Usemos coisas de qualidade ainda que pareçam estar acima das nossas possibilidades
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- O Dan-sha-ri não é um método de poupança nem um convite para a vida pobre
- As coisas são um reflexo de nós mesmos. portanto, é melhor que sejam atraentes e frescas.
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- Acontecem ainda mais mudanças invisíveis
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- Mudança acelerada a partir da nossa força em direção aos outros
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- A palavra «incómodo». A intuição do yin e do yang
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- Ajuda a partir das profundezas como uma nascente que jorra
- Podemos atrair a boa sorte nós próprios. as nossas ações no mundo visível penetram a profundidades incríveis.
- A chave está em arrumarmos a nossa casa sem nunca deixarmos de desfrutar quando o fazemos.
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- Libertarmo-nos do conceito de posse
- Epílogo
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