Os nossos poetas escabujam palavras, amontoam-nas, uma lixeira de detritos onde a variedade de colorido, de odores é colossal. Para os compreender, um esforço inaudito pedido à sensibilidade e à inteligência. A mescla de sensações e pensamentos não destoa num poema. O que destoa é não haver sensação nenhuma e o pensamento estar ausente como a água no deserto.
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- Índice
- Textos recuperados para uma espécie de introdução
- A moderna poesia portuguesa
- A crise do lirismo amoroso
- Egas Couto, poeta da cor e da forma
- Os Desabafos do Sr. Teixeira
- Parte I
- Parte II
- Outros Poemas
- Poesia das Mãos Fechadas
- Rasto de Suspeita
- Nitrato de Prata
- Panteão das Coisas Vulgares
- Solipsismo Estético
- Hora de Ontem
- Outros Poemas
- Lar Despido